quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

A Cabana: uma proposta nada ortodoxa

Por Marlisa Amorim

A Cabana é um livro muito bem escrito, faz você viajar do real para o imaginário num piscar de olhos. Sim, porque encontrar com Deus, Jesus e o Espírito Santo não é coisa simples.

O personagem principal Mack, é um pai dominado pelo sentimento de culpa de não poder ter feito nada para salvar sua filha de ter sido assassinada durante um fim de semana em família. Após esse episódio, ele carrega a pergunta que atormenta tantas pessoas: se Deus é tão poderoso, por que não faz nada para amenizar o nosso sofrimento?

Até o dia que recebe um bilhete de alguém que assina como Papai (modo como a esposa chamava Deus) chamando para um encontro com ele na cabana onde sua filha foi assassinada. Pensando ser uma brincadeira de mau gosto, ele acha vários motivos para rejeitar a idéia, mas sua curiosidade o faz supor ser o próprio Deus autor do bilhete.

A velha cabana é uma metáfora perfeita para alma de Mack e a cura proporcionada pelo Papai, onde velhos dogmas e conceitos pré-estabelecidos de quem é Deus na visão do personagem caem e ele vai conhecendo através de diversas experiências, razões de por que ele não tem o controle de tudo sobre a sua vida.

O livro é um pouco polêmico porque mostra a Trindade em forma física. A maneira como a história é contada emociona por diversas vezes durante a leitura, é um verdadeiro e amoroso tapa na cara. Trata-se de uma proposta nada ortodoxa de mostrar o conceito de Deus, Jesus e o Espírito Santo.

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