quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Obrigação de ser feliz




por Ana Paula Mansur

Esquecer dos problemas, quebrar a rotina, ter novas experiências, até mesmo viver outra vida, ainda que apenas por alguns dias, é o que se espera quando se planeja uma viagem de férias. Existe um lugar onde tudo isso é possível e vai além. Na Walt Disney World, não apenas se deixam as preocupações de lado, mas, como num passe de mágica, se mergulha em um mundo de fantasia, onde todos os sonhos se tornam realidade. A magia dos personagens dos desenhos salta dos livros infantis e das telas do cinema e resgata em todos seus visitantes a mais sincera felicidade, que se pensava ser privilégio apenas das crianças.
A primeira emoção ao entrar em um parque é encontrar reunidos todos seus heróis de infância e os cenários que ficaram marcados na memória. Já imaginou pedir um autógrafo do Pato Donald, dar um abraço no Ursinho Pooh e fazer uma vistinha à casa do Mickey Mouse? E mais, entrar no castelo da Cinderela, assistir ao espetáculo da Bela e a Fera, andar na bicicleta do E.T? Pois é, na Disney tudo isso é possível.
O “voltar a ser criança”, um dos lemas desta terra de magia, não necessariamente acontece apenas pelas memórias de infância. Com seu complexo de cinco parques, há atrações para todos os gostos e idades, e é isso que desperta o sentimento. O mais famoso e antigo deles é o Magic Kingdom, que costuma ser o primeiro a ser visitado e já é a prova da diversidade dentro deste mundo mágico, por ser divido em áreas temáticas, cujos nomes já direcionam o público para a atração preferida. Assim, as crianças de idade ou espírito podem se deliciar na Fantasy Island, fazendo um vôo junto com Dumbo ou andar na xícara maluca de “Alice no País das Maravilhas”, enquanto os mais aventureiros podem curtir a adrenalina na Adventure Island, experimentando uma queda d´agua numa descida radical no Splash Mountain ou mesmo sentir a emoção de andar numa montanha-russa no escuro na famosa Space Mountain.
Para quem gosta de ficção científica e cenários futuristas, o Epcot é o lugar certo. O parque foi construído com a idéia de ser um protótipo da cidade do futuro, utilizando todas as tecnologias mais recentes na época. Há atrações educativas, mas sempre com uma abordagem muito inovadora, como o Spaceship Earth Ride, que através de cenários muito reais e de uma forma bastante didática, mostra a evolução do homem. Como não podia faltar, também há brinquedos radicais, que a misturam a ciência com a aventura, como Test Track, em que o visitante participa de um teste de velocidade de um carro, pilotando um veículo que atinge 110 km/h, mas, por sua aerodinâmica, a sensação é de que se está ultrapassando os 200 km/h.
Agora se sua paixão é o cinema, a Disney também é o seu lugar. No Disney Hollywood Studios (antigo MGM), é possível ver cenas clássicas de filmes, descobrir um pouco sobre os bastidores da produção e ainda desfrutar de atrações que farão você sentir como se tivesse entrado na telona. Algumas das atrações imperdíveis são o espetáculo Indiana Jones Epic Spetacular, que reproduz com fidelidade algumas das cenas deste clássico cinematográfico e a Torre do Terror, uma queda de 13 andares de um elevador em um cenário assustador, tamanha sua perfeição.
Já o Animal Kingdom é totalmente diferente dos outros. No maior parque do complexo, há uma mistura imperdível entre o reino animal e a magia Disney, resultando na criação de aventuras incríveis, desde a simulação de um safári até uma montanha-russa no Himalaia. Os amantes de animais não apenas aprendem e convivem com os bichos terrestres. No Sea World, o visitante se diverte com os shows e as brincadeiras das orcas e pode ver de perto seres marinhos dignos de documentários de Jacques Cousteau, como raias e tubarões.
Para quem gosta de se molhar, no verão não se pode deixar de visitar os dois parques aquáticos, o Typhoon Lagoon e o Blizzard Beach. O primeiro é mais relaxante com simulações de praias do caribe, tobogãs menos íngrimes, ideal para um dia de descanso. Já o Blizzard Beach testa a coragem até dos mais bravos, abrigando o maior descida dos Estados Unidos, onde se atinge 100 km/h na descida, uma emoção inesquecível.
Para viver um dia inteiro de adrenalina, vale a pena aproveitar a ida a Orlando e passar em uma cidade próxima, Tampa Bay. Lá está o Busch Gardens, um parque que não pertence ao Complexo Disney, mas a aventura é a mesma. Seu grande atrativo é ter apenas montanhas-russas, das mais simples às mais radicais. Imperdível para quem é viciado em testar os limites da gravidade.
Como seu próprio nome diz, a Walt Disney World é, de fato, um mundo, com atrações para todas as personalidades e idades. É o único lugar onde é possível em um mesmo dia fazer carinho em uma orca e viver fortes emoções na montanha-russa mais radical. Não importa a atividade, neste universo de magia, só há uma lei: ser feliz.

Serviços:

Como chegar:Para um dos mais famosos destinos do mundo o que não faltam são pacotes de viagem e opções de pagamento. Os preços variam de acordo com a temporada e a estadia. No inverno nos Estados Unidos, que corresponde às ferias de verão brasileiras, e em feriados como a Semana Santa e o Carnaval, os custos costumam ser reduzidos. Uma boa dica é contactar a empresa Stella Barros Turismo, que há 40 anos realiza este roteiro e oferece muitas opções. Os preços costumam ser a partir de US$ 2.700, 00 por pessoa e incluem hospedagem em hotel, passagem, ingresso e transporte para os parques, além de tour de compras. Para maiores informações, acesse www.stellabarros.com.br ou ligue para 4003-3099.

Onde ficar: O ideal é sempre optar por um hotel próximo aos parques ou dentro do próprio complexo Disney. Hospedar-se em locais distantes pelo menor preço acabam tornando-se mais caros e cansativos pelos gastos com transporte e possíveis engarrafamentos. Se você quer gastar pouco, uma boa dica é consultar o site www.booking.com, que disponibiliza ofertas relâmpago para hotéis próximos a Disney e a preços acessíveis, sem abrir mão de conforto, partindo de US$ 55 per capta. Se você deseja hospedar-se dentro do complexo, há muitas vantagens, como estacionamento gratuito nos parques, a abertura antecipada dos mesmos e fazer refeições com os personagens. Há desde os mais econômicos, de 3 estrelas até os mais luxuosos, de 5 estrelas. Todos eles são temáticos e oferecem serviços de qualidade, vale a pena conferir.

Melhor época para ir: Se você deseja visitar também os parques aquáticos, deve ir durante o verão norte-americano, que corresponde às férias de inverno brasileiras. O problema é que essa é a época mais cheia dos parques e os preços são mais elevados. Por isso, se você quer gastar pouco, o ideal é planejar a viagem para o início do ano, durante o inverno nos Estados Unidos.
Dentro dos parques: Os parques Disney estão equipados com completa infra-estrutura e funcionários muito bem treinados. Ainda assim, para tornar sua viagem ainda mais mágica, alguns cuidados e dicas são aconselháveis:

Disney Fastpass: Possibilita evitar as longas filas comuns na alta temporada. Nas atrações mais procuradas, há um caixa automático em que você insere seu ticket do parque e recebe uma senha com hora marcada para retornar ao brinquedo. Assim você pode curtir outras atrações e retornar no horário marcado.
Ingressos: Lembre-se sempre de guardar seu ingresso e ter sua mão carimbada se desejar sair do parque para retornar mais tarde.
Estacionamento: Primeiro estaciona-se o carro e depois se pega o trenzinho até o parque. Memorize onde parou, pois os estacionamentos são muito extensos.
No verão: O calor é muito forte em Orlando. Compre um mini-ventilador movido à pilha que esborrifa água. São vendidos na entrada dos parques ou no Wal –Mart, a US$8. Parece besteira, mas eles fazem muita diferença.
Se chover: Não vá embora imediatamente. As chuvas costumam ser breves e o parque esvazia muito. Caso ela persista, compre uma capa-de-chuva, custa US$ 6 e ainda tem o Mickey estampado.
Alugue um carrinho: Caso esteja acompanhado de crianças pequenas, alugue um carrinho, pois as distâncias são enormes nos parques. Para ir a uma atração, é só deixá-lo estacionado na entrada de um brinquedo e pegá-lo na saída.

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