quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Portugal expande horizontes

Por Nícolas Mileli

Após um trajeto que durou 42 dias, a frota de Pedro Álvares Cabral encontrou, ontem, novas terras. Localizado a oeste do Oceano Atlântico, no hemisfério Sul, o local foi batizado pelo capitão de Terra de Vera Cruz.

Os habitantes andavam nus e falavam uma língua desconhecida. Apesar da dificuldade no diálogo, os recém-chegados conseguiram estabelecer contato com os nativos, inclusive trocando presentes. Não houve hostilidade de nenhuma das partes.

Nenhuma pedra preciosa foi encontrada na região, apenas pedras verdes e de pouco valor. Indícios, no entanto, apontavam para de outras jóias, mais preciosas.

Afonso Ribeiro, enviado para conviver com os nativos, retornou após os habitantes da terra expressarem descontentamento com a sua visita. Nada lhe foi furtado pelos moradores do local.

Após uma segunda tentativa, Afonso foi recebido e passou uma noite junto aos nativos. Ao voltar, o português pôde contar sobre as moradias dos habitantes, compostas de casas com duas portas, onde residiam cerca de 30 pessoas. Todos dormiam em redes.

A terra, cercada de água e com uma densa floresta, mostrou-se própria para o plantio. A diversidade animal e vegetal também era uma característica do lugar encontrado pela frota.

Como são os Nativos?

Os habitantes da Terra de Vera Cruz não usam roupas. Além disso, outras características são comuns a eles. A pele dos nativos é avermelhada e os seus cabelos são lisos, raspados logo acima da orelha. Usavam ornamentos e pintavam a pele. O lábio inferior era perfurado por um osso branco que, no entanto, não atrapalhava a fala deles.

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